sábado, 28 de setembro de 2013

VISITA DO PROFESSOR BERT - DA ALEMANHA.

http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com.br/2013/09/visita-do-professor-bert-da-alemanha.html
Na sexta-feira, 20 de setembro, nossa escola teve o prazer de receber o Professor e pesquisador Bert, da Alemanha, juntamente com o professor Sérgio Junqueira, Diná Raquel Representando a ASSINTEC e a responsável da gerência de Currículo - Ensino Religioso Elizabeth Cristina Carassai . O professor veio conhecer como é desenvolvido o trabalho com este componente curricular na rede municipal de ensino e nossa escola foi contemplada com a sua visita.


Para entender melhor como este componente é desenvolvido em nossa escola por mim, Adriana Mello, responsável pelas aulas de Ensino Religioso apresentei como e quais materiais utilizo em minhas aulas, os painéis, imagens, jogos, a metodologia de trabalho e para finalizar todos foram convidados a assistirem a aula da turma do 5° ano A, turno da manhã. O assunto desta aula era finalização da matriz africana com o rito fúnebre.
Os alunos puderam conhecer também um pouco mais sobre esta pessoa tão maravilhosa que atenciosamente atendeu respondendo a todas as questões com muito carinho e atenção.

Elizabeth -SME, Diná Raquel - ASSINTEC, Sérgio Junqueira,
Patrícia - tradutora, João - SEED, Doraci - vice-diretora,
 Professor Bert, Rosemeire - diretora e eu, professora Adriana.

Professor Bert, conhecendo os materiais por
 mim utilizados e encaminhamento metodológico
das aulas de Ensino Religioso.

Apresentação dos alunos para o professor Bert
e equipe das maquetes sobre o rito fúnebre africano.

Eu e o professor Bert, uma pessoa maravilhosa que com certeza
marcou com sua simpatia e atenção este dia.

Meio ambiente e religião – lado a lado na conscientização

Para quem tem algum tipo de fé ou crença religiosa, a natureza, sua beleza e importância na vida do ser humano é uma das criações divinas. E é claro, mesmo aqueles que não têm religião ou são ateus, têm alguma noção que a vida na Terra depende da conservação do meio ambiente.
Infelizmente, apesar desse reconhecimento, o ser humano está destruindo a natureza. Acham que é exagero tudo o que se fala a respeito. Ignorância, pobreza e ganância são alguns fatores que explicam a destruição que está acontecendo nesse momento. Por isso, há a necessidade de orientar as pessoas o máximo possível.
Então, será que a religião pode ajudar na conscientização das pessoas, para a preservação do Planeta?
“Como cristão ortodoxo, penso que todas as coisas foram criadas por Deus. Ele tem um propósito em sua criação. Qualquer um que destrói o ser humano ou a criação comete um ato contra a vontade divina, o Criador”, afirma Dom Damaskinos - Arcebispo metropolitano de São Paulo e todo o Brasil.
Para Dom Damaskinos, na visão ortodoxa do meio ambiente, o mundo e todas as criaturas nele existentes são um tesouro infinito, um presente de amor e as pessoas devem ter essa consciência. Isso é feito através das missas que acontecem nas Igrejas Ortodoxas em todo o país.
“Devemos aprender a não ver o mundo como algo para nossas alegrias individuais. O mundo não foi criado para satisfazer nossos desejos e nossos prazeres, foi criado para um propósito maior, que é a perfeita comunhão com o Criador”, completa Dom Damaskinos.
Na tradição ortodoxa existe a iconografia, através da qual se pode ver mais claramente. A natureza, a terra, os rios, as florestas, os mares, são todos ícones materiais. Estes ícones falam de modo diferente, eles se expressam sem palavras, falam diretamente à consciência, direcionando nossas emoções, mostrando a grandeza e o amor do Criador e faz ver além de nós mesmos e das coisas materiais.
Então, vemos que em igrejas e instituições religiosas é possível pregar a conservação da natureza, através de ensinamentos diversos, extraídos da Bíblia ou de outras literaturas utilizadas, dependendo da crença seguida.
A Igreja Ortodoxa utiliza sua crença para que seus fiéis possam refletir sobre o assunto. Deste mesmo modo, outras instituições religiosas usam sermões, palestras e cultos para executar esse trabalho.
Mas a religião é apenas um dos caminhos. Escolas, ONGs, associações e tantos outros lugares que reúnem grandes números de pessoas podem ser responsáveis por esse trabalho.
O importante é que, independente do caminho, cada um deveria se preocupar em dar algum tipo de ensinamento. Principalmente às crianças, que estão começando agora suas trajetórias e podem ser a geração que salvará o Planeta. Seja através de um ensino religioso, um trabalho escolar ou as atitudes de pais e adultos com quem convivam.

Catedral Ortodoxa Antioquina
Rua Vergueiro, 1515 – Paraíso
Telefone: (11) 5579-3835

A Verdadeira História de Cosme e Damião



Os gêmeos árabes Cosme e Damião eram filhos de uma nobre família de cristãos. Nasceram por volta do ano 260 d.C., na região da Arábia e viveram na Ásia Menor, no Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina, profissão a qual se dedicaram após estudarem e diplomarem-se na Síria.

Tornaram-se profissionais muito competentes e dignos, e foram trabalhar como médicos e missionários na Egéia.

Amavam a Cristo com todo o fervor de suas almas, e decidiram atrair pessoas ao Senhor através de seu serviço. Por isso, não cobravam pelas consultas e atendimentos que prestavam, e por esse motivo eram chamados de "anárgiros", ou seja, “aqueles que são inimigos do dinheiro / que não são comprados por dinheiro". A riqueza que almejavam era fazer de sua arte médica também o seu apostolado, para a conversão dos perdidos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais. Seus corações ardiam por ganhar vidas, e nisto se envolveram através da prática da medicina. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Confiando sempre no poder da oração, operaram verdadeiros milagres, pois em Nome de JESUS curaram muitos doentes, vários destes à beira da morte.

Também preocupavam-se em curar animais, pois sabiam que “toda a criação aguarda, com ardente expectativa, pela manifestação da glória de Deus em Seus filhos” (Romanos 8.18:19).

Manifestaram Autoridade do Alto, pregando o Evangelho com sinais e prodígios. Sua linguagem e sua pregação “não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de Poder” (ICo 2.4). Desta forma, conseguiram plantar a semente da salvação em muitos corações, colhendo inúmeras conversões a JESUS. Cosme e Damião possuíam uma revelação clara do chamado que tinham como ministros do Evangelho, chamado que cumpriam no cotidiano da rotina profissional, ministrando Cristo através de seu trabalho.

Porém, as atividades cristãs dos médicos gêmeos chamaram a atenção das autoridades locais da época, quando o Imperador romano Diocleciano autorizou a perseguição aos cristãos, por volta do ano 300. Diocleciano odiava os cristãos porque eles eram fiéis a Jesus Cristo e não adoravam ídolos e esculturas consideradas sagradas pelo Império Romano.

Por pregarem o cristianismo, Cosme e Damião foram presos, levados a tribunal e acusados de se entregarem à prática de feitiçarias e de usar meios diabólicos para disfarçar as curas que realizavam. Ao serem questionados quanto as suas atividades, eles responderam: "Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo, pela força do Seu poder".

Eles conheceram os princípios da fé cristã quando ainda eram crianças, e por isso recusaram-se a adorar os deuses pagãos, apesar das ameaças de serem duramente castigados. Ante o governador Lísias, ousaram declarar que aqueles falsos deuses não tinham poder algum sobre eles, e que só adorariam o Deus Único, Criador do Céu e da Terra. Mantiveram a Palavra do testemunho de Cristo, impressionando a todos por seu Amor e sua entrega a JESUS.

Não renunciaram aos princípios de Deus, e sofreram terríveis torturas por isso. Mas mesmo torturados, não abalaram sua convicção e jamais negaram a fé. Em 303, o Imperador decretou que fossem condenados à morte na Egéia. Os dois irmãos foram colocados no paredão para que quatro soldados os atravessassem com setas, mas eles resistiram às pedradas e flechadas. Os militares foram obrigados a recorrer à espada para a decapitação, honra reservada só aos cidadãos romanos. E assim, Cosme e Damião foram martirizados.

Cem anos depois disso, iniciou-se uma terrível idolatria ao seus restos mortais e às imagens que foram esculpidas em sua homenagem. Dois séculos após sua morte, por volta do ano 530, o Imperador Justiniano ficou gravemente doente e deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra de Cosme e Damião. A fama dos gêmeos também correu no Ocidente, a partir de Roma, por causa da basílica dedicada a eles, construída a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. A solenidade de consagração da basílica ocorreu num dia 26 de setembro e assim, Cosme e Damião passaram a ser festejados, pela igreja católica, nesta data.

Os nomes de Cosme e Damião são pronunciados inúmeras vezes, todos os dias, no mundo inteiro. Até hoje, os gêmeos são cultuados em toda a Europa, especialmente na Itália, França, Espanha e Portugal. Além disso, são venerados como padroeiros dos médicos e farmacêuticos, e por causa da sua simplicidade e inocência também são invocados como protetores das crianças. Por isso, na festa dedicada a eles, é costume distribuir balas e doces para as crianças.

Aqui no Brasil,[..] a devoção trazida pelos portugueses misturou-se com o culto aos orixás-meninos (Ibejis ou Erês) da tradição africana yorubá. Cosme e Damião, os santos mabaças ou gêmeos, são tão populares quanto Santo Antônio e São João. São amplamente festejados na Bahia e no Rio de Janeiro, onde sua festa ganha a rua e adentra aos barracões de candomblé e terreiros de umbanda, no dia 27 de setembro, quando crianças saem aos bandos, pedindo doces e esmolas em nome dos santos.

Uma característica marcante na Umbanda e no Candomblé, em relação às representações de Cosme e Damião, é que junto aos dois santos católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doúm ou Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete (7) anos de idade, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade. Na festa da tradições afro, enquanto as crianças se deliciam com a iguaria consagrada, os adultos ficam em volta entoando cânticos (oríns) aos orixás.


Fonte:http://www.montesiao.pro.br/estudos/festaspagas/cosmedamiao.html

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